Pesquisadores descobrem gene que determina cores dos animais
Pesquisadores da Universidade de Harvard têm feito progressos na tentativa de responder enigmas como: por que o leopardo tem pintas? Como a zebra ganhou suas listras?
As "aquisições" podem estar ligadas a um gene chamado Agouti, que, segundo a equipe, determina os padrões de cor em uma espécie de camundongos muito comum na América do Norte. O gene, encontrado em todos os vertebrados, pode ser o determinante da cor em uma ampla variedade de espécies. Este processo, no entanto, ainda é pouco compreendido, tanto no nível molecular quanto no evolutivo.
- Pela coloração simples de camundongos, que têm um dorso escuro e uma barriga mais clara, mostramos que pequenas mudanças na atividade de um único gene de pigmentação em embriões gera grandes diferenças no padrão de coloração de um adulto - explicou Marie Manceau, pesquisadora do Departamento de Organísmica e Evolução de Harvard e coautora de um artigo sobre a pesquisa, que será publicado na edição desta sexta-feira da revista "Science".
Marie e sua equipe descobriram que o padrão de coloração desses camundongos é baseado na forma como o Agouti se expressa num "pré-padrão" embrionário. No animal que estudaram, isso acontece no meio da gestação - apenas 12 dias após a concepção, bem antes dos primeiros pigmentos serem produzidos na pele.
Mudanças sutis na atividade embrionária do gene, portanto, podem fazer uma profunda diferença na distribuição dos pigmentos por todo o corpo.
- É difícil não especular que o Agouti tenha um papel na geração de padrões mais complexos, que vão de pintas a listras, em vários vertebrados - assinala Hopi E. Hoekstra, coautor do artigo.
Marie e Hoekstra, agora, pretendem continuar pesquisando a base molecular de animais em busca destes padrões mais complexos. Por isso, podem analisar leopardos e zebras.
O Globo
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Macaco se lava com urina para atrair fêmea, diz pesquisa
Um estudo recém-divulgado afirma que o hábito de macacos macacos-prego de esfregar urina na pele é uma tática para atrair a fêmea da espécie.
A pequisa divulgada na publicação especializada American Journal of Primatology mostrou que os cérebros de fêmeas dos macacos-prego ficam mais ativos quando elas sentem o cheiro de urina de machos maduros sexualmente.
A conclusão dos autores do estudo é que os macacos passam a urina para atrair as fêmeas e mostrar que estão disponíveis.
''Como as fêmeas do macaco-prego quando estão férteis solicitam mais ativamente os machos, concluímos que o banho de urina por parte dos machos fornece a informação química que as fêmeas precisam a respeito de seu status sexual ou social'', disse à BBC a primatologista Kimberley Philips, da Trinity University, na cidade de San Antonio, nos Estados Unidos.
Vários símios, entre eles o bugios, macacos-esquilo e algumas espécies de macacos-prego, utilizam a prática de urinar na palma da mão e em seguida esfregam a urina nos pés e no traseiro.
Até então, cientistas especulavam sobre os possíveis motivos do ''banho de urina'' a que os macacos se submetiam. Entre as hipóteses levantadas estava a de manter a temperatura do corpo ou permitir que cada um se identificasse a partir do cheiro.
Cérebro
A pesquisa, afirma a primatologista, mostrou que ''quando solicitados pela fêmea, os adultos do sexo masculino aumentam o uso de 'banhos de urina'''.
A pesquisa realizada por Kimberley Philips e outros pesquisadores se valeu de scanners de ressonância magnética que acompanhavam a reação do cérebro das fêmeas e as modificações que eles sofriam após elas farejarem a urnina dos machos adultos e mais jovens.
Como os machos adultos são sexualmente maduros, eles expelem uma maior concentração de hormônio masculino testosterona em sua urina.
A concentração de testosterona também está ligada ao status social do animal. Machos com status mais elevado em comparação com os demais tendem a produzir mais testosterona.
''O cérebro da fêmea do macaco-prego tende a reagir de maneira diferente em relação à urina dos adultos machos e à dos machos mais novos'', afirmou Kimberley Philips.
''Nós acreditamos que isso é usado como uma forma de comunicação para passar status social ou sexual.''
A pesquisadora disse ser surpreendente que os macacos-prego utilizam tais procedimentos, uma vez que a espécie não é conhecida por se comunicar através do olfato.
BBC Brasil
A pequisa divulgada na publicação especializada American Journal of Primatology mostrou que os cérebros de fêmeas dos macacos-prego ficam mais ativos quando elas sentem o cheiro de urina de machos maduros sexualmente.
A conclusão dos autores do estudo é que os macacos passam a urina para atrair as fêmeas e mostrar que estão disponíveis.
''Como as fêmeas do macaco-prego quando estão férteis solicitam mais ativamente os machos, concluímos que o banho de urina por parte dos machos fornece a informação química que as fêmeas precisam a respeito de seu status sexual ou social'', disse à BBC a primatologista Kimberley Philips, da Trinity University, na cidade de San Antonio, nos Estados Unidos.
Vários símios, entre eles o bugios, macacos-esquilo e algumas espécies de macacos-prego, utilizam a prática de urinar na palma da mão e em seguida esfregam a urina nos pés e no traseiro.
Até então, cientistas especulavam sobre os possíveis motivos do ''banho de urina'' a que os macacos se submetiam. Entre as hipóteses levantadas estava a de manter a temperatura do corpo ou permitir que cada um se identificasse a partir do cheiro.
Cérebro
A pesquisa, afirma a primatologista, mostrou que ''quando solicitados pela fêmea, os adultos do sexo masculino aumentam o uso de 'banhos de urina'''.
A pesquisa realizada por Kimberley Philips e outros pesquisadores se valeu de scanners de ressonância magnética que acompanhavam a reação do cérebro das fêmeas e as modificações que eles sofriam após elas farejarem a urnina dos machos adultos e mais jovens.
Como os machos adultos são sexualmente maduros, eles expelem uma maior concentração de hormônio masculino testosterona em sua urina.
A concentração de testosterona também está ligada ao status social do animal. Machos com status mais elevado em comparação com os demais tendem a produzir mais testosterona.
''O cérebro da fêmea do macaco-prego tende a reagir de maneira diferente em relação à urina dos adultos machos e à dos machos mais novos'', afirmou Kimberley Philips.
''Nós acreditamos que isso é usado como uma forma de comunicação para passar status social ou sexual.''
A pesquisadora disse ser surpreendente que os macacos-prego utilizam tais procedimentos, uma vez que a espécie não é conhecida por se comunicar através do olfato.
BBC Brasil
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Nova Zelândia: 107 baleias-piloto mortas
WELLINGTON - As 107 baleias-piloto encontradas em uma praia remota da Nova Zelândia morreram, segundo informações do Departamento de Conservação do país nesta segunda-feira.
As baleias foram encontradas por turistas no domingo, próximo a Cavalier Creek, no extremo sul da Nova Zelândia.
O Departamento de Conservação informou que sobrevoou a área e descobriu que metade do grupo estava morto e a outra parte estava morrendo. As baleias chegaram bem à praia, mas a maré baixou, o que deixou poucas chances de mantê-las vivas até os socorristas chegarem. Já no domingo 48 baleias foram sacrificadas.
- Sacrificar é uma decisão difícil mas é tomada para evitar o sofrimento prolongado do animal - disse Brent Beaven, que levou a equipe ao local.
Baleias-piloto medem de 4 metros a 6 metros de comprimento e são a espécie mais comum da Nova Zelândia. No mês passado 24 baleias-piloto morreram depois de encalhar na North Island. Em dezembro de 2009 mais de 120 baleias morreram perto de Golden Bay e na costa leste da North Island.
AFP
As baleias foram encontradas por turistas no domingo, próximo a Cavalier Creek, no extremo sul da Nova Zelândia.
O Departamento de Conservação informou que sobrevoou a área e descobriu que metade do grupo estava morto e a outra parte estava morrendo. As baleias chegaram bem à praia, mas a maré baixou, o que deixou poucas chances de mantê-las vivas até os socorristas chegarem. Já no domingo 48 baleias foram sacrificadas.
- Sacrificar é uma decisão difícil mas é tomada para evitar o sofrimento prolongado do animal - disse Brent Beaven, que levou a equipe ao local.
Baleias-piloto medem de 4 metros a 6 metros de comprimento e são a espécie mais comum da Nova Zelândia. No mês passado 24 baleias-piloto morreram depois de encalhar na North Island. Em dezembro de 2009 mais de 120 baleias morreram perto de Golden Bay e na costa leste da North Island.
AFP
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Fotos inusitadas de animais brigando por comida. Veja
Na terça-feira, gaivotas lutaram por pedaço de pão em pleno voo.
Em 2010, pássaros foram flagrados tentando roubar noz de cão-da-pradaria.
Na última terça-feira (15), o fotógrafo Michal Cizek flagrou duas gaivotas lutando por um pedaço de comida durante pleno voo em Praga, na República Tcheca. Abaixo, o G1 lista essa e outras imagens curiosas de animais lutando por uma refeição.
Duas gaivotas foram flagradas no dia 15 de fevereiro de 2011 lutando por um pedaço de pão durante o voo em Praga. (Foto: Michal Cizek/AFP)
Pássaros tentam roubar noz de cão-da-pradaria em zoológico de St. Louis, nos EUA. A imagem foi feita em setembro de 2010. (Foto: Tad Arensmeier/Barcroft Media/Getty Images)
O fotógrafo Paul Hobson flagrou em novembro de 2010 dois pássaros brigando por comida perto de sua casa em Sheffield, no Reino Unido. (Foto: Reprodução/Daily Telegraph)
Dois pardais foram flagrados em 2010 lutando por comida em um jardim em Scherz, na Suíça. (Foto: Urs Schmidli/Barcroft Media/Getty Images
G1
Em 2010, pássaros foram flagrados tentando roubar noz de cão-da-pradaria.
Na última terça-feira (15), o fotógrafo Michal Cizek flagrou duas gaivotas lutando por um pedaço de comida durante pleno voo em Praga, na República Tcheca. Abaixo, o G1 lista essa e outras imagens curiosas de animais lutando por uma refeição.
Duas gaivotas foram flagradas no dia 15 de fevereiro de 2011 lutando por um pedaço de pão durante o voo em Praga. (Foto: Michal Cizek/AFP)
Pássaros tentam roubar noz de cão-da-pradaria em zoológico de St. Louis, nos EUA. A imagem foi feita em setembro de 2010. (Foto: Tad Arensmeier/Barcroft Media/Getty Images)
O fotógrafo Paul Hobson flagrou em novembro de 2010 dois pássaros brigando por comida perto de sua casa em Sheffield, no Reino Unido. (Foto: Reprodução/Daily Telegraph)
Dois pardais foram flagrados em 2010 lutando por comida em um jardim em Scherz, na Suíça. (Foto: Urs Schmidli/Barcroft Media/Getty Images
G1
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